"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

terça-feira, abril 01, 2008

Sutra para cura espiritual - 02


SEICHO-NO-IE


Prossegue explicando o Anjo:

Se o corpo fosse pura matéria,
não deveria adoecer ao contato com o ar frio.
Uma rocha, por ser pura matéria, não contrai gripe.
Uma estátua, por ser pura matéria, não contrai pneumonia.
Se a rocha e a estátua não contraem gripe nem pneumonia,
é porque são pura matéria.
A coriza ou a tosse que ocorrem após o contato com o ar frio
são alheias à lei da física segundo a qual
se congela ou se danifica a matéria inorgânica exposta ao frio.
Tais sintomas ocorrem unicamente
segundo as leis da mente.
Na simples matéria não aparece sintoma algum de doença.
Sintomas nada mais são do que
projeções do temor abrigado na "mente em ilusão".

Abandona, pois, o temor e louva o misterioso poder curativo da Vida.
Não existindo "mente em ilusão", não existe doença, nem sintoma.
Doença nada mais é que expressão da "mente em ilusão".
Embora se encha de pedregulhos um estômago
já desvinculado da mente que o regia,
não ocorre doença gástrica.
Porém, colocando-se pedregulhos num estômago vivo,
certamente ocorrerá violento distúrbio gastrintestinal.
Distúrbios no organismo nada mais são que
reflexos do temor abrigados na mente iludida.

Afasta o temor, e então a tua doença começa a desaparecer.
Não existindo temor, não existem inflamação, úlcera, nem tumor.
A corrosão provocada pelo ácido sulfúrico
num corpo inorgânico é diferente da ulceração
que se verifica no organismo vivo.

Mesmo que um ácido provoque lesão na mucosa do estômago,
logo nascem novas células para restaurar a parte lesada.
Assim é o organismo vivo.

A terapêutica materialista vê apenas o efeito.
A causa da doença está na mente, sobretudo na "mente em ilusão".
Não te prendas à ilusão.
Afasta a ilusão
e contempla a Imagem Verdadeira de tua Vida,
que é a própria Vida de Deus.

A circulação sanguínea também se altera segundo a mente.
Não temas a taquicardia nem a branquicardia.
Até o pudor faz o sangue subir à face, e o susto acelera o batimento cardíaco.
Acalmando-se a mente, normaliza-se a pulsação.

O meio para curar doenças consiste em harmonizar a mente.

Doença gerada pela desarmonia mental chamada ódio cura-se quando se substitui o ódio pelo amor.

Doença gerada pela desarmonia mental chamada insatisfação cura-se quando se substitui a insatisfação pelo sentimento de gratidão.

Doença gerada pela dor mental chamada tristeza cura-se quando se substitui a tristeza pela alegria.

Se sempre amares, agradeceres e com alegria te dedicares a tarefas altruístas,
doença alguma poderá te atingir; e se já estás doente, a cura será rápida.

Toda doença é sombra da mente.
Aquele que, almejando curar-se,
permanece acamado com a mente aflita,
pensando em todo instante em sua doença,
agrava ainda mais a doença.
Imaginando-se a doença, a doença se concretiza.
Desejar a cura da doença ficando deitado no leito,
com pensamento fixo na doença,
é o mesmo que desejar o calor segurando gelo nas mãos.

Principalmente se estás doente,
deves soltar da mente a doença,
e também amar e agradecer incondicionalmente.
Ama a pátria,
ama as pessoas,
ama os familiares.
Agradece a todas as coisas, a todos os fatos e a todas as pessoas.
Agradece sobretudo a teus pais.
Fazei, sempre com alegria, algo em benefício do próximo.
O amor e a gratidão são os sentimentos que melhor captam as vibrações curativas da Vida.

Alegra-te agora pelo fato de estares vivo.
Rejubila-te pelo "agora" que vives.
Tua alegria curará tua doença.
Se receberes um telegrama comunicando, por engano,
a morte de tua mãe, tua mente ficará triste.
Ficando triste a mente, o corpo enfraquecerá e a face empalidecerá.
Se chegar, em seguida, um outro telegrama
esclarecendo que era falsa a notícia anterior, tua tristeza desaparecerá,
teu organismo se normalizará e a cor voltará à tua face.
Qualquer doença no corpo, sendo projeção da mente,
é como a palidez facial causada pelo telegrama falso.
Compreendendo-se que a doença
não é existência real, a mente recupera a paz,
e a doença desaparece.

(continua...)

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