"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

terça-feira, outubro 15, 2013

Simplesmente Isso! [Núcleo]


Mooji / Núcleo

 
A seguir, segue um texto de Mooji, com comentários feitos pelo Núcleo. [Os comentários estarão entre chaves, em fonte de cor azul].


Questionador: Alguns professores dizem que não há nada que você possa fazer para se tornar iluminado ou despertar. Que não há escolha nem ninguém para escolher. Isso é verdade?

Mooji: Ao ouvir isso, qual foi a sua reação?

Questionador: Na verdade foi mista. Por um lado uma sensação profundamente libertadora, simples e natural, seguido de um sentimento de real frustração e raiva. Honestamente eu me senti bastante irritado e oprimido com a idéia de não ter o livre-arbítrio. Foi muito estranho.

Mooji: E qual dessas duas reações ficaram mais fortes com você?

Questionador: Bem, como disse antes,inicialmente o sentimento de liberdade foi forte,belo e expansivo mas durou pouco, enquanto que a frustração, dúvida e confusão tém sido mais prolongados.

Mooji: E estes sentimentos o trouxeram de novo ao Satsang, certo?

Questionador: Pode-se dizer que sim. Na verdade eu não sinto que tomei nenhuma decisão para vir aqui. Eu sinto que fui atraído por alguma força. Quando estou aqui contigo, tudo vai bem; suas palavras e sua presença me fazem sentir seguros nesta verdade. O problema começa quando estou lá fora no mundo. Daí eu duvido de mim mesmo. Me sinto fraco, sem foco e me falta essa convicção que estou sentindo agora. Eu necessito de ajuda.

Mooji: Obrigado. 'Eu necessito de ajuda' é a frase chave aqui. É sábio buscar auxílio, até que você vá além da necessidade do auxílio. Não a arrogância que diz 'Não há' ninguém a ser ajudado, nenhum 'eu', nenhum 'você'. Ninguém existe, somente aquilo que É, que embora verdadeiro quando exaltado da boca do sábio, é completamente falso quando expressado da mente egoica! É o ego que se levanta através do intelecto bancando ser algum tipo de herói espiritual. [Que profundidade expressa esta frase! O Ser “É”; o personagem “está sendo”, portanto, “não é”, mas, apenas “está sendo”. A Consciência do Ser diz: “Eu Sou o que Sou”, porque sabe que É. A mente do personagem não pode dizer o mesmo, porque está acreditando ser algo agora e outro algo, depois. O personagem não sabe quem realmente é, mas acredita; por ele ser mutável sua condição é a de impermanência.]

 Esta compreensão não pode ser enxertada numa mente ego-centrada porque a verdadeira compreensão dissolve o ego-buscador. Não há ninguém que sobre para reivindicar a liberdade como uma realização. A Unidade, o Um, apenas existe manifestando-se através e como a própria consciência. Ela expressa-se como o jogo cósmico. É a consciência se expressando no papel do humilde buscador que finalmente, através da graça, alcança a compreensão final, assim realizando-se como a Consciência Impessoal, o Ser. [Outra frase notável! Quando o personagem percebe quem ele realmente é, o Ser expressando-se como personagem, as luzes do teatro onde ocorre a encenação se acendem, todo o ambiente se ilumina e é revelado que o Autor, os atores e o próprio cenário são o único Ser Real expressando-se como tudo e todos eles]

A sua busca por ajuda abre uma enchente de Graça que se manifesta na forma do 'professor', que é um reflexo do seu verdadeiro Ser, cuja autoridade e presença o assiste empurrando a mente externalizada para dentro de sua fonte, o coração, fazendo-o resultar na compreensão final. [Eis a verdade sendo expressa em termos claros. Perceba que não há aqui um “comentarista”; estes comentários ao texto provém de uma Fonte interna, que apareceu como o autor deste texto; agora aparece como o comentarista; e no instante em que o texto estiver sendo lido, aparecerá também como o leitor... É isto que deve ser percebido; esta é a “leitura” correta, a percepção que desvela a realidade de Quem somos]

Esta graça provém do seu próprio Ser e é o seu Ser. Você ouviu o provérbio que diz : 'Nós somos chamados por nosso próprio Ser', e ainda tudo isto toma a forma como um mero teatro na consciência. O Absoluto, o Ser real de cada um, o Satguru dentro de nós, nem se beneficia nem sofre nenhuma alteração de maneira alguma, mas mantém-se como o inalterado substrato ou pano de fundo. Esta é a verdade. [Sim, é a verdade expressa não pela mente do personagem, o autor do texto, mas pela Consciência do Ser, uma Consciência Impessoal e Onipresente, que está no autor, no comentarista e no leitor deste profundo texto]

Questionador: Há uma alegria outra vez em ser lembrado disto, talvez isso seja a atração do Satsang. Mas eu devo dizer que ainda estou um pouco confundido sobre...

Mooji: Não! Pare aí mesmo. Na verdade, 'você', o que você realmente é [o Ser Real], não pode estar confuso [um estado da mente do personagem]. Confusão é um estado mental. Não seria mais preciso dizer que você sente ou nota a confusão surgindo em você? E que ambos os sentimentos de confusão e conforto são percebidos por você [sim, “a mente sente” e a seguir julga, enquanto “a Consciência percebe, sem julgar”], incluindo seus efeitos no corpo, assim como os pensamentos e julgamentos subsequentes, que acompanham tais sentimentos? E que estes são estados que vem e vão na presença de algum 'pano de fundo ' de inteligência impessoal ou testemunha natural?

Questionador: Sim. Parece haver mais distância nesta forma de olhar. Sinto-me mais desapegado e espaçoso de alguma forma.

Mooji: Vamos voltar à sua pergunta original ?

Questionador: Sim, mas eu gostaria que você falasse mais sobre esse ponto.

Mooji: Ok. Ok, nós voltaremos se necessário. Na sentença: 'Não há nada que você ou ninguém possa fazer para ganhar a 'iluminação' ou o 'despertar'. Quem ou o quê é que ouve isto? E quem ou o quê é o 'você' na declaração ?

Questionador: Eu mesmo! O que Eu sou.

Mooji: E o que é isso? (pausa...) Agora você está vestindo olhos pensativos. Não pense! Observe!

Questionador: Minha mente... Minha individualidade. Meu sentido de ser, eu suponho. Meu intelecto?

Mooji: Não deve haver algo por detrás que vê a mente, a individualidade, o intelecto? [Sim, a Consciência do Ser, o Ser que realmente somos, que é impessoal] De onde estas mesmas frases estão surgindo, e o que se mantém inafetado, intocado pelo funcionamento da mente, intelecto. Não estão estes fenômenos sendo observados? [Sim, pela Consciência do Ser] Você pode confirmar? [Isto deve ser percebido]

Questionador: Sim (assentindo lentamente), eu posso confirmá-lo como tal.

Mooji: Deixando de lado qualquer fenômeno notável que esteja surgindo [na mente do personagem], volte a sua atenção para a própria observação [para a percepção da Consciência do Ser]. O que exatamente é isso que observa? É uma pessoa, uma coisa? [É a Consciência]  Tem uma forma, característica ou qualidade? É pessoal? [É sem forma, atributos ou qualidade. É apenas Consciência impessoal]

Questionador: Não. Ningúem está lá. Nada.

Mooji: Você está lá?

Questionador: Sim. Não. Eu devo estar. Eu estou nele.

Mooji: O que vê ou sabe isso ?

Questionador: Eu não sei. Eu apenas sei; mas não sei como eu sei. Eu não sou nada aqui exatamente. Eu quero dizer sem forma. Lá vem aquele sentimento denovo. Isto foi o que eu senti, o que experienciei a última vez.

Mooji: Não se aferre a este sentimento agora, deixe-o ser. Não vá ao passado, permaneça por detrás. Não se identifique, não toque. Apenas observe, mas mantenha-se neutro [na percepção consciencial], de forma que se e quando este sentimento de alegria [sentimento é uma forma de percepção da mente, expressão da atividade da mente] desvanecer-se, restará apenas este observar [que é consciencial]. Você não pode 'ter' ou se 'tornar' isso. Nenhuma posse, nenhuma realização, apenas pensamentos e sensações surgindo espontaneamente na consciência e sendo percebidos. Você percebe? [Esta percepção é sem um processo de pensamento, análise racional, valoração ou julgamento, todos manifestações da atividade mental. É algo a ser apenas percebido].

Questionador: Mas eu não quero que isso vá. Para que afast­á-lo? Eu quero permanecer neste estado sempre. Não é esse o ponto?

Mooji: Isto é precisamente o que você deve fazer. Se isso não estava aqui antes, não é permanente, e pertence ao que é mutável. [Sim, pertence à mente do personagem] Passará. Deixe-o ir e vir, isto é natural e isso é a própria liberdade. Reconheça que o 'Eu não quero que isso vá embora' é também um sentimento-pensamento surgindo  [a atividade mental], sendo observado por algo que está além das idas e vindas [que é a Consciência impessoal do Ser]. Seja Um com isso [Você já É Isto. O sentido aqui é o de "não pense, apenas perceba". Pensar é usar a mente para concluir sobre algo. A percepção consciencial não provém de processos mentais, é direta e imediata, e revela unidade com o algo percebido, no sentido de que o que está sendo percebido está em Mim mesmo, está no próprio Ser que Eu Sou. Tudo está na Consciência do Ser, nada existe fora do Ser]. Não persiga nada, permaneça como consciência neutra apenas. Isso é tudo. O que pode a consciência querer? O que falta? O que há para se manter ou perder? [Na Consciência do Ser há plenitude, não há desejos ou carências de quaisquer espécies]

Questionador: Minha mente deu branco. Me desculpa, poderia repetir?

Mooji: O que está testemunhando o 'branco'? [a Consciência do Ser].

Questionador: (pausa...) Eu estou. Aqui outra vez!

Mooji: E denovo, quem ou o quê é você aqui? [a Consciência impessoal].

Questionador: Apenas isso. Não há palavras que possam dar a entender ou descrever isso. Nada, Vazio.

Mooji: Há alguma tristeza? [tristeza é estado mental]

Questionador: Não.

Mooji: Feliz? [felicidade ou infelicidade são estados mentais]

Questionador: Não.

Mooji: Livre?

Questionador: Não. Eu nem usaria a palavra 'livre' (pausa). Sem palavras... [Em certo sentido sim, há uma percepção de liberdade, mas, uma liberdade não conceitual – que é uma percepção]

Mooji: Aha! Muito bom! Parabéns! Aquilo [o Ser Real]  é isto! Isto é tudo, você terminou, Excelente! O exercício terminou. Agora pise fora disto e retorne ao seu estado prévio para que nós possamos continuar com as suas perguntas importantes.

Questionador: Mmmm... Isto é impossivel ! Já não faz mais sentido nenhum. Pisar fora e ir aonde?

Mooji: Aqui!

Questionador: Não há nem sequer aqui! [Aqui é um conceito criado pela mente]

Mooji: Realmente? E o Agora?

Questionador: Não, nem Agora (longa pausa...). [Agora é outro conceito criado pela mente] Eu agora vejo claramente que estes são apenas conceitos. Não há dúvida a respeito disso, O Indescritível está por detrás.

Mooji: Isto apenas é liberdade, além de qualquer conceito de liberdade. O natural e supremo estado do Ser verdadeiro de cada um. [Sim, uma percepção de liberdade, uma liberdade não conceitual] 
 
(O questionador parece ter deslizado num estado meditativo, a sua face é imóvel mas tranquila... Mooji sorri...)

Mooji: Eu queria falar a respeito do que acontece quando esta experiência de 'iluminação' se desvanece, mas agora é impossível discutir isso com ele enquanto ele estiver em samadhi. (Gargalhadas..)

Outro questionador: Eu também já experienciei este estado em que ele parece estar agora, um tipo de experiência da não-experiência, que durou mais ou menos três ou quatro semanas. Eu me senti totalmente vazio, limpo, presente, uno com tudo que É. Tudo apenas acontecendo por si só, era realmente indescritível e belo, mas depois de um tempo minha mente voltou. No meu caso, eu penso que voltou ainda mais forte que antes. Na verdade eu entrei num tipo de depressão pesada e me senti perdido por um tempo. Eu tive medo de repetir aquela experiência.

Mooji: Que experiência?

Questionador: A experiência louca. ( Gargalhada...)

Mooji: O verdadeiro Ser é o imutável pano de fundo suportando o mundo transitório dos fenômenos. É somente Consciência impessoal; imutável e bem-aventurosa. No estado experiencial, brilha como o puro sentido da consciência subjetiva 'Eu sou'. Este 'Eu sou' é impessoal e sinônimo de consciência – o campo da percepção [Que frase fantástica!]. É a expressão direta da pura subjetividade. Sri Nisargadatta Maharaj, o grande sábio, descreve como sendo uma porta que se move de um lado para a manifestação [para o aparente universo do personagem]  e do outro ao infinito [para o universo do Ser, que é real]. Isto expressa-o belamente. Todos eventos ocorrem como movimentos na consciência, e são percebidos dentro e através desta consciente presença 'Eu sou'; esta é a 'testemunha', o ou princípio que testemunha, que nós somos, enquanto o corpo está aqui.

Questionador: Então nós somos o corpo, estamos no corpo, ou somos algo separado? Porque... (O questionador começou a se lembrar de algumas experiências e observações...)

Mooji: Deixe isto tudo de lado por agora; apenas esteja aberto, permitindo tudo o que tem sido dito simplesmente ser ouvido na consciência sem se apegar à nenhum pensamento em particular ou ideia do tipo: "o que fazer com isso que está sendo ouvido". Permita que o 'escutar' apenas 'aconteça', assim como seria. Você está aí, por detrás da mente que escuta. Preste atenção ao pensamento 'Eu' -- ele não é o verdadeiro 'Eu sou'. Ele vem quando o 'Eu sou' impessoal se identifica com o corpo, que é meramente o instrumento através do qual Ele está se expressando, com o auxílio da força vital – o poder animador. Essa associação faz surgir o ego, ou a individualidade: o sentido de 'eu'. Então você percebe que o sentido de individualidade não pode existir sem a sustentação da consciência impessoal, mas que ele é a própria expressão transitória desta consciência criativa. Somente agora Ela opera como consciência condicionada, acreditando ser o corpo-mente. Surge agora o conhecimento do 'Outro' [surge a visão mental, que é dual] e um impulso básico de proteger-Se; preferências e desgostos surgem, juntamente com julgamentos, medos, desejos, apegos e o jogo inteiro dos opostos inter-relacionados [Todo o complexo universo do personagem]. Nós como seres individuais somos fascinados e viciados por experienciar, o que em si é natural e não há nada de errado nisso, quando visto como o jogo ou a expressão da consciência manifesta que somos [ou seja, sem perdermos nossa real identidade]. Mas quando visto da perspectiva da identidade individual, com sua agenda privada [em outras palavras, perdendo nossa real identidade] – Problemão! ( gargalhada .. )

Agora escute: não há nada em particular para se 'fazer' aqui, nem ninguém para fazer ou desfazer também. Apenas uma mudança na compreensão deve acontecer [da percepção mental para a percepção consciencial] e tudo se ajusta de maneira correta. Tudo é Um. Vamos pegar o exemplo da antena telescópica do carro: há uma unidade, e isto representa o Absoluto. Estenda ou puxe uma vez – o 'Eu sou' impessoal [a percepção de nossa identidade como Ser Real] aparece; ainda sim é uma unidade. Puxe de novo e o pensamento do 'Eu individual' brota, e simultaneamente a manifestação do mundo personalizado vem à tona. Como as bonecas russas, uma dentro da outra, sucessivamente, no entanto um Inteiro! Uma unidade expressando-Se como manifesta e imanifesta, dois aspectos da Realidade única. Tal é o jogo no teatro da consciência. Você é a testemunha final, Feliz, inafetado e inteiro. Você é Aquele! Não é nada pessoal, isto não é um elogio que estou te fazendo. [O Ser é o autor deste texto; o Ser é também o comentarista deste texto. Por fim, o Ser é o leitor deste texto. Perceba: “Você é Aquele”. “Você e o Ser Real são Um”. Mas você tem que estar no Ser, sintonizado na percepção da Consciência do Ser, a percepção consciencial, que te faz consciente de Quem realmente É. A "iluminação" é uma "percepção"; percepção de Quem Somos, percepção de nossa real identidade]

Questionador: Por favor, você poderia repetir o ponto sobre o 'teatro da consciência'?

Mooji: Não! Eu não posso repetir. Por agora esteja atento, aberto e presente - mas neutro aqui, sem permitir que sua atenção vagueie ou pouse em nenhuma coisa particular. Esta é a posição que estou te convidando a tomar. Confie em sua audição intuitiva. É a sua mente que, aparecendo como um buscador vigilante, se esforça por exatidão e então fica presa com o sentimento de ter perdido algo vital. Neste momento é uma sutil forma de resistência ou de evitar. Meu conselho é: se você perder (não compreender) algo, simplesmente deixe-o ir. Tudo está bem por agora. O verdadeiro você está aqui e por detrás de tudo, observando sem esforço. O sentido de 'perder' ou 'encontrar' surge, é sentido - mas descartado como 'não real': nem isto nem aquilo, 'neti-neti', como os jnanis dizem. Você, como consciência, não é nenhum sentimento em particular. Pensamentos e sentimentos vem e vão como ondas brincando na superfície do oceano. Deixe tudo vir e ir por si só, isto é natural para as ondas. Oceano, água, ondas – tudo o mesmo. Permaneça como a testemunha apenas. Para a consciência, nada é perdido ou achado, ou é bom ou mal. É o imaculado substrato no qual a sombra mente/mundo de nomes e formas dançam sua aparente existência.

Questionador: Mas, Mooji, seguramente a vigilância é importante ter a certeza de que compreendemos corretamente, para evitar mal-entendidos; especialmente porque tudo isso é novo para mim, e também muitas escrituras e professores apontam para a vigilância com uma qualidade ou virtude necessária para o crescimento espiritual.

Mooji: Isto é verdade se realmente existe 'alguém' que fará uso desta compreensão. Mas se você realmente investigar, este 'alguém', a 'pessoa', o indivíduo, não será encontrado! Tudo é apenas consciência – o 'você', o 'eu', o falar, o escutar, satsang, todos aqui, tudo - tudo consciência; esta é a maravilhosa descoberta! A Consciência conversando com a consciência sobre consciência através da consciência. Quão simples! No entanto quão inexplicável quando buscado através da mente-ego. [Está tudo tão claro que a partir deste ponto os comentários cessam. Perceba a revelação que se segue]
 
Olhe, eu te mostro onde você está agora mesmo, então permaneça com Isso, nada mais. Mas a sua mente pousou em algum ponto que lhe interessa. Enquanto você estiver engajado em prender-se a isso, você perde todo o resto – isto é chamado o jogo de 'maya' (A ilusão cósmica). É como ler um livro sobre frutas exóticas e reggae enquanto passeia pelo mercado de Brixton! ( risadas...). Um mestre Zen chamado Bankei certa vez disse: 'É como um homem que perde sua espada caída do navio no mar, e marca o ponto no caminho das águas onde caiu.' (Gargalhadas...)

Questionador: Justamente agora que você disse isso, tudo parou. Eu não posso pensar. Não há pensamentos. (Levando sua mão a sua boca) Isso é maravilhoso!

Mooji: O que está vendo tudo isso ?

Questionador: Nada... Eu.

Mooji: 'Eu' - nada, testemunhando a mente parada. Quando a mente está parada, ainda pode ser chamada mente? ( Pausa...)

Mooji: E agora ?

Questionador: Silêncio e paz.

Mooji: Para quem?

Questionador: Aqui... Para mim.

Mooji: Pra você? Você tem certeza? O que, onde e como está 'você' exatamente nisso?

Questionador: Não eu; apenas silêncio e profunda paz e um sentimento real de gratidão. Está certo?

Mooji: Você me diz.

Questionador: Sim. Gratidão por escutar e ver isso tão claramente. Obrigado.

Mooji: Seja Bem-Vindo. Ser agradecendo o Ser. [Também agradeço a todos] 
 
Muito Bom!
 
 
 

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