"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

quarta-feira, janeiro 14, 2015

A mente vela, a Consciência revela

- Núcleo - 











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Prosseguindo e compartilhando um diálogo do Ser que aparece na representação como os divinos personagens Gustavo e Silvano:

Aquele que aparece como o divino personagem Gustavo pergunta:

1) Qual a importância da mente humana para você?
2) E qual a importância da mente divina (a mente única do Ser) para você?
3) E qual a relação que existe entre ambas?

Aquele que aparece como o divino personagem Silvano responde:

A resposta e estas questões está contida na revelação manifestada por Jesus Cristo ao declarar: “Antes que Abraão existisse, Eu sou”.

Eu sou o que sou. Perceba: Sou o que sou, não o que estou sendo.

Você é o que é, o Ser, que existe antes que Abraão existisse, não o que está sendo, o Gustavo, o personagem.

Enquanto Gustavo, represente o seu papel, desfrute a vida. Mas você pode escolher estar  representando este papel consciente do que está fazendo, ou seja, de que está sendo um personagem; ou estar inconsciente de que você é o Ser representando um personagem. Neste caso estará totalmente identificado com o personagem, acreditando piamente ser o personagem!

Ou seja, estará inconsciente de quem você realmente é. Jesus Cristo estava consciente de que é Aquele que existe antes da criação do mundo [a representação divina], com seus incontáveis personagens. Esta Consciência de si mesmo é imortal.

A relação entre mente e Consciência é esta: A mente é o instrumento que o Ser usa para velar-se… É a máscara de Deus. No momento em que esta máscara, que cria o personagem, é retirada, revela-se o Ser. Em síntese: “A mente vela, a Consciência revela.” 

Você me pergunta qual a importância da mente humana e da Consciência: Bem, sem os personagens não existiria nenhuma representação…

Os pares de opostos só existem e são percebidos usando a máscara da personalidade. O bem e o mal existem apenas num universo onde os pares de opostos existem. E eles só existem porque a mente humana, a máscara da personalidade os concebe. A mente humana é o instrumento que conceitua algo como sendo bom ou mau. O mundo que o Gustavo vê é assim para ele porque o próprio Gustavo “escolhe” vê-lo assim. E pode nem estar consciente de que está fazendo isso. O que o personagem que você representa está sendo? Um crente ou um ateu? A representação em si não importa. O que importa é estarmos conscientes da verdade que Jesus Cristo expressou quando declarou: “Antes que Abraão existisse, Eu sou”. Essa é sua verdadeira identidade. Ter essa percepção é estar consciente.

Ramana Maharishi teve a mesma percepção de que ele não era seu corpo e nem sua mente. E se auto indagou: "Quem sou eu?". E obteve a resposta.

Um personagem desperto não adoece? Um personagem consciente de sua real identidade não morre? Gustavo, não julgue o que aconteceu aos personagens, com o Ramana, com Yogananda, com Jesus ou com Goldsmith. Para eles não importava tanto. Jesus Cristo, inclusive, escolheu a crucificação. Ele poderia tê-la evitado, se quisesse, mas a escolheu como cumprimento de sua missão na Terra. E os seus discípulos foram perseguidos, alguns torturados e executados.

No cenário do mundo [na representação] foi o que aconteceu. Mas para cada um desses personagens o que aconteceu foi algo bem diferente. Eles só estavam dizendo: “Isto não pode Me atingir e não retira a verdade de que Eu Sou.”

Eles não estavam mais identificados como personagens num cenário.

Os que atingiram a iluminação, os que conheceram a verdade do Ser, sabiam que eles não eram o que estavam sendo, sabiam que aquilo passaria…

Mas, aquilo que é sempre É.

Quando nos despertamos de um sonho nos tornamos conscientes de que não somos o que estávamos sonhando ser, o personagem de um sonho. De imediato nossa mente percebe que aquilo era apenas uma projeção de nossa própria mente, era um sonho.

A realidade do personagem que estamos sendo também é uma projeção.

Quando nos “despertarmos” consciencialmente fica evidente que a mente está projetando tudo, especialmente o que “estamos sendo”. Ao mesmo tempo percebemos que estamos livres desse “condicionamento mental”.

No caso do personagem que represento estou escolhendo “ser assim”, por que quero. Estou consciente de que a Fonte desse querer sou Eu.

Essa Fonte atemporal revela que: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”.

Enfim, a mente vela, a Consciência revela.


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